Da coluna de Carlos Brickmann
Renan disse, pelo twitter: “A @DoraKramer (Veja) acha que sou arrogante. Não sou. Sou casado e por isso sempre fugi do seu assédio. Ora, seu marido era meu assessor, e preferi encorajar Geddel e Ramez, que chegou a colocar um membro mecânico para namorá-la. Não foi presunção. Foi fidelidade”. Ah, 2007!. Qual leitor se recorda da bela Mônica Veloso?
Grosseria, claro. Se foi assediado, e isso o incomodou, poderia pedir que o assédio fosse suspenso. Se continuasse, poderia tomar medidas judiciais. O que não se faz é guardar o caso, se é que ocorreu, por mais de dez anos, para desmerecer uma pessoa (Ramez Tebet morreu em 2006). E o decoro?
Quanto a Ramez Tebet, se teve ou não um caso, se usou ou não algo artificial, não é problema de Renan. E atacar um falecido, isso não se faz.
O castigo
Logo após ter desistido da candidatura, imaginou-se que Renan seria o presidente da poderosa Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Após as grosserias, está fora. E quem deve ocupar o posto é Simone Tebet.