Reportagem do “Viver Bem”, da Gazeta do Povo, informa: “Ex-viciado desenvolve aplicativo gratuito para ajudar na recuperação de dependentes químicos”. Muito bem. Fica-se sabendo que o aplicativo já foi baixado por 17 mil pessoas e reconhecido pelo Sebrae como uma das 25 melhores ideais de 2015. Ótimo. Quanto mais ferramentas disponíveis para se combater este mal, melhor, mas é preciso que se explique o fundamental: não existe ex-viciado, ex-dependente, etc. Existe, sim, quem está conseguindo controlar a doença, que não tem cura. A informação correta ajuda muito na recuperação.
Estou me abstendo de álcool (nunca bebi álcool, só cerveja, pimga, vodka, steinegger, conhaques, uisques, vermutes, etc e no etc cabem muitas garrafas) e do tabaco, primeiro mistura fina, depois continental, Luiz XV, oliudi, chesterfield prá me exibir prás gatinhas, e finalmente um dito light que me esqueci do nome agorinha mesmo e que me brindaram com um enfisema. Larguei tudo e credito a minha madrinha, Aparecida em Fátima, o milagre. Jogo sinuca toda noite, o pessoal bebendo e pitando em volta e eu nem tium, bebericando mineral e comendo paçoca. Também não virei um abstêmio chato daqueles que vivem pegando nos pés dos outros que continuam pitando e mamando,