História curitibana. Na banca de jornal do bairro Jardim América, o italiano lê as manchetes e vibra com a onda de otimismo em torno do capitão Bolsonaro. Diz que espera a prisão do terrorista Cesare Battisti e confessa que, antes de vir morar no Brasil, pertencia a grupo de extrema-direita no país de origem que quase pegou em armas numa situação. Conta, salivando, que comunista que não se enquadra, tem que ser fuzilado. Um cliente que reserva toda semana um exemplar da revista CartaCapital não se contém: “Então você veio para o país certo”.