De Rogério Distéfano, no blogO Insulto Diário
O ajuste de contas do “Crime da Sogra Fantasma” levou os quatro anos de prefeito e os oito de governador de Beto Richa, sempre a proteger o assessor de sempre, o “genro malandro”, Ezequias Moreira, a quem assegurou foro privilegiado e trabalhou para o julgamento cair na impunidade da prescrição.
E o ajuste de contas não puniu os dois no caso do Crime da Sogra. Fez-se justiça no estilo do romance “O juiz e seu algoz”, do suíço Friedrich Dürrenmatt: se os dois foram poupados do crime que estava provado, acabaram punidos pelos crimes que ainda não foram – e não se sabe se serão – provados.
Faço o paralelo – forçado, pelo que peço a indulgência do credor – com o “Crime da Filha Fantasma” que atormenta o senador eleito Flávio Bolsonaro e o pai, presidente eleito Jair Bolsonaro. Havia aqui um “motorista malandro”, companheiro de pescaria do pai e assessor do filho na assembléia legislativa do Rio.
Fabrício Queiroz, motorista-assessor, movimentou uma fortuna, comparada a seus vencimentos. O dinheiro vinha dos vencimentos de funcionários do gabinete do deputado Flávio, que eram repassados a Fabrício (o vocábulo “repasse” foi usado pelo pai Jair quando indagou do filho a origem de dinheiro entregue pelo assessor).
Hoje, no Estado de São Paulo a reportagem que revela ter o assessor-motorista apropriado 99% dos vencimentos da filha, também funcionária de Flávio Bolsonaro. A reportagem projeta que se assim teria sido quanto aos demais funcionários. No momento pouco importa – como pouco importou no caso da Sogra Fantasma.
No Paraná, que é assim mesmo, não se investigou ou fotografou a “Sogra Fantasma” No caso da “Filha Fantasma” sabe-se que Nathália Queiroz, a filha, não trabalhava no gabinete; era personal trainer de celebridades. Portanto, só tinha o cargo na assembleia para repassar dinheiro – supostamente, como se imagina – para o pai.
Como filho e pai se beneficiam neste momento do apanágio da inocência absoluta que os brasileiros outorgam aos eleitos antes que o conjunto da obra se avolume, ainda estaremos falando disso daqui a doze anos, como foi com a “Sogra Fantasma”. Em plena presidência Sérgio Moro, que concederá perdão aos culpados – pela falta da prova “robusta”.
encerrou o artigo com chave de *erda
Então,família com muito dinheiro e bens só pode estar roubando,mas estou doido pra ver os filhos do Lula e sua montanha de dinheiro como é apregoado.
Prática praticada (não gostei) na imensa maioria das quase 5.700 câmaras e prefeituras, e m todas as 26 assembleias, na Câmara e no Senado.
Tem ditos populares que muitas vezes devem ser lembrados:” Olhais no espelho e te conhecerás”
“quem tem o rabo de palha não chega perto de uma lareira” e um dos tantosd, \”não abra aboca para falar merda que pode entra moscas”