De Rogério Distéfano, no blog O Insulto Diário
Jair Bolsonaro nomeou militares, na maioria generais, para os ministérios decisivos. Inclusive para as áreas relacionadas à infraestrutura, sempre o sonho de consumo das bancadas do Congresso (aquilo de nomear afilhados, obter obras para financiadores de suas campanhas e o que vem junto, denunciado na Lava Jato). Outros ministérios importantes, Educação, Coordenação Política, Saúde e Relações Exteriores, têm seus titulares escolhidos no sistema do dedazo, como os mexicanos referem as nomeações discricionárias, partindo do chefe. O presidente não foi eleito no comboio de alianças partidárias, chegou lá com um partido e alguns outros, Centrão principalmente, aderiram antes do segundo turno.
Em outras palavras, na eleição não fechou compromissos e nem se submeteu a exigências de cargos ou programas para ser eleito. Esse é o quadro de hoje, mês e pouco antes da posse. Esse quadro dá a Jair Bolsonaro garantia e segurança para governar, pôr em prática sua visão de Estado? Se estivéssemos antes de 1988 não haveria problemas, pois o instrumental autoritário remanescente seria suficiente. Acontece que depois de 1988 veio o sistema de partidos no quadro de um multipartidarismo centrífugo, com a criação contínua de legendas (que se pretende conter agora). O Executivo precisa negociar com o Legislativo para aprovar reformas.
Daí ser difícil alcançar a lógica de Bolsonaro na escolha de militares e dar as costas aos partidos na montagem do governo. Pelo preparo? Pela peculiar visão de Brasil, aquilo de ‘poder nacional’ e peso geopolítico tão ao gosto da Escola Superior de Guerra? Pela disciplina no seguir o chefe, própria dos militares? No entanto, essas posturas são ausentes entre os políticos dentro e fora do Congresso, que trabalham com o interesse da sobrevivência, com os apetites fisiológicos do dia-a-dia e o horizonte da reeleição. O interesse nacional, os projetos de crescimento do país, a elevação do brasileiro do atraso, isso está muito distante da intenção e da visão da quase totalidade dos políticos.
Parece que o futuro governo Bolsonaro trabalha num estilo misto de Jânio Quadros/Fernando Collor: foi eleito pela mística plebiscitária do combate à corrupção e à redenção do país. Pode ser que a bancada evangélica, que tem sido a vanguarda do atraso antes mesmo da posse do presidente, sufoque anseios fisiológicos próprios do Congresso e se fixe na pauta medieval que mostrou até agora. Porém isso não é garantia contra a tentação de saquear o Estado, como fazem os parlamentares. Nessa hora, o que Jair Bolsonaro fará? Dará a cartada de Jânio para induzir o golpe contra os políticos? Ou cederá ao imperativo da acomodação de sempre, da coalizão fisiológica?
Temos ditadura monetária,ditadura da imprensa e ditadura da justiça,mais uma nem vai fazer cosca,então a partir do dia primeiro a mãe de todas ditaduras a MILITAR.
Para quem teve uma carreira militar medíocre, dar ordem em General deve dar uma satisfação quase sexual.
Silvestre, melhor procurar tratamento, você está em depressão. Nada mudou.
Os vermelhos que se cuidem.
Só sabem falar Merda, trabalhar para a grandeza do Brasil nunca.
Meter a mão e o braço no jarro é com eles.
Falando em eleições, essa eleição do Bolsonaro foi muito parecida com a do ex prefeito Jaime Lerner em 88, a famosa eleição dos doze dias.
Naquela eleição ele ganhou sozinho e montou o seu secretariado sem interferência dos outros partidos e foi o melhor mandato do ex prefeito.
Como brasileira vou torcer para que de certo.
SS procure um homem. vc vai se acalmar
SS siga o conselho do Jorge. Ele parece saber do que está falando. Tá calminho…