Quando comandava o país, o general Ernesto Geisel fez uma visita ao Paraná e passou um dia cheio de compromissos em Curitiba. Um curitibano que tinha de acompanhar toda a agenda notou que, nela, havia um espaço de 30 minutos logo depois do almoço e perguntou ao poderoso se naquele espaço ele poderia acompanhá-lo numa visita não pautada. A resposta foi não. A explicação: “Desde que entrei para o Exército me acostumei a dormir neste período para um descanso no corpo e na mente. Nada me tira deste compromisso”. O detalhe revelado por Geisel é que para o ritual ele tirava a farda ou a roupa que estava vestindo para colocar pijama. Talvez já estivesse treinando para depois da aposentadoria.
Esta soneca é necessária e até recomendada por Sir Winston Churchill em sua soberba Memórias da Segunda Guerra Mundial, onde sexagenário entrando nos setenta anos, conduziu o Império Britânico na sua pior hora de sua história. Interessante que a ignorância sempre é acompanhada pelo deboche.
Isso não é novidade, pelo contrario .
É um costume que veio da Europa para cá.
Argentina, Paraguai, Uruguai ainda fazem esse sono até hoje.