por Rogério Distéfano, no blog O Insulto Diário (http://www.oinsultodiario.com/)
O efeito Lava Jato, associado ao tempero Adélio Bispo, levou à eleição de Jair Bolsonaro e à avalanche de deputados e senadores que só sabem que a diferença entre a câmara dos deputados e o senado é que uma é a tartaruga deitada de costas e o outro é a tartaruga com as pernas no chão.
Não é unânime, boa parte dos eleitos não sabe o que é tartaruga e sofre para soletrar a palavra – o presidente eleito teve o mesmo problema quando jovem, não com as tartarugas, mas com as palavras, tanto que se fez autor de palavras cruzadas e um valioso dicionário para a charada.
Por isso o PSL, partido do presidente, vai treinar seus deputados e senadores nas artes parlamentares. Talvez contrate o IEB Instituto Educacional Brasileiro, onde o presidente, ainda jovem, aprendeu português e eletrotécnica em cursos por correspondência.
Ele se fosse bom para fazer projetos de lei nos seus quase 30 anos como “coisar” palavras cruzadas no “estadão”seria uma benção até do Malafaia,mas o cara é ruim mesmo de trampo,arrumou pra ele e seus 3 filhos sem fazer nada uma bela fortuna na politica.
Queria ver tais críticos passarem para a Academia das Agulhas Negras, como o fez o cidadão que tanto fazem questão de ridicularizar. Não passavam da porta.
Duvido que eles saibam qual das tartarugas é o senado e qual é a câmara, muito menos o simbolismo que inspirou o Niemayer ao imaginar que a câmara, como casa do povo, deveria simbolizar a abertura enquanto o senado, na condição de representante do Estado, deveria simbolizar a introspecção.
Pensando bem, acho que a explicação das tartarugas é melhor.