Do site da rádio Paiquerê

O promotor Leandro Antunes, do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (GAECO) aposta na sequência dos trabalhos da operação Publicano II, a fase mais ampla da investigação sobre o esquema de propinas envolvendo empresários e auditores da Receita Estadual. Na segunda-feira (20), o juiz da 3ª Vara Criminal, Juliano Nanuncio, ouviu o depoimento do fotógrafo e ex-assessor da Casa Civil do Governo do Paraná, Marcelo Caramori, o “Chelo Caramori”.

De acordo com o promotor, Caramori contribuiu para esclarecer diversos fatos criminosos, já que fez acordo de delação premiada com a Justiça, por intermédio do Ministério Público (MP). Isso ocorreu depois que o fotógrafo foi preso por envolvimento num esquema de exploração sexual de menores. Segundo o promotor, no interrogatório, o ex-assessor da Casa Civil confirmou que mantinha laços de amizades por nomes que surgiram ao longo das investigações:

Entre eles o empresário Luiz Abi Antoun, o auditor e ex-inspetor-geral da Receita Estadual em Londrina, Márcio de Albuquerque Lima; além do ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB). O promotor destacou a importância do depoimento de Caramori e lembrou que esta fase é a maior da operação Publicano, envolvendo mais de 500 testemunhas.