15:30A posse

Do correspondente na Tríplice Fronteira:

Amanhã, dia 15, tomará posse como presidente do Paraguai o colorado Mario Abdo Benitez, filho do todo poderoso secretário particular do General Alfredo Stroessner. Ele venceu as eleições internas (prévias) contra o candidato de Horácio Cartes, Santiago Peña (ex-ministro da Fazenda), por 570 921 votos (51,01%) contra 483 615 (43,23%). Depois derrotou o liberal Efrain Alegre por 46% a 42% dos votos.

Em 2013 o governador Beto Richa (PSDB) foi o convidado de honra do governo paraguaio para as festividades de posse: ele havia tomado posição favorável ao novo presidente, Federico Franco, que assumiu com o impeachment do ex-bispo católico Fernando Lugo. Ele dirigiu o país para uma nova eleição, quando o colorado Horácio Cartes derrotou o mesmo liberal Efraub Alegre que novamente foi derrotado agora.

O PSDB fez questão de afrontar a teoria da esquerda brasileira de que o impeachment de Lugo era golpe. Tempos depois, o PMDB aliado do PT de Lula, foi beneficiado com o impeachment de Dilma Roussef (o que é outra história).

O Itamaraty fez questão da presença do governador paranaense, pois Franco colocou-o como convidado especial no jantar de gala de despedida no Palácio de los Lopez.

A posse de Cartes ocorreu nos jardins do Palácio presidencial, seguido de Missa na Catedral de Assunção e almoço na residência oficial da Presidência – Mburuvicha Róga, a Casa do Líder em guarani.

O único assessor que Richa levou à posse foi o então Secretário do Paraná em Brasília, Amauri Escudero, que detém um bom relacionamento com as forças políticas do vizinho país desde o tempo da luta contra a ditadura de Stroessner (1959 a 1989).

Com quase 813 mil brasileiros e seus descendentes vivendo no Paraguai, o Paraná é um parceiro importante na vida daquele país. Por isso é de se estranhar que a atual governadora Cida Borghetti (PP) não tenha manifestado interesse em participar da posse do novo presidente paraguaio.

Uma ideia sobre “A posse

  1. Cadê o interesse

    Por isso que a política do Paraná é provinciana.
    Tacanha. Pequena.
    O país vizinho é aliado nosso, tem 7 milhões de habitantes, e o Paraná 11 milhões.
    E não damos a devida atenção.

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