“Aos 19 anos, Mbappé assombra o mundo e se junta a Pelé”. A chamada do site da Gazetona é assombrosa mesmo. Tudo bem que o, vamos dizer, ‘espírito da Copa’ entusiasme e, com todo respeito, concorda-se que o jovem jogador francês tem tudo para ser um grande craque. Mas… na bola, até no Paris Saint Germain vai ser difícil ele chegar perto do que é Neymar, este mesmo que foi uma lástima no torneio da Rússia, mas é um jogador de talento muito acima da média, um “diferenciado”, como dizem os próprios boleiros. Colocar o francês ao lado de Pelé numa comparação por causa de idade é um sacrilégio. Prova? Basta rever na Copa da Suécia, de 1958, apenas um gol do Rei, que tinha 17 anos. Qual? Aquele contra a Suécia, na final do Mundial, quando o Brasil ganhou de 5 a 2 e ficou com o primeiro título mundial. Ele recebe a bola pelo alto, perto da marca de pênalti, mata no peito, tira um zagueiro da jogada, dá um chapéu no outro adversário que entra para estragar tudo e, sem deixar a bola cair, bate de peito de pé para o fundo das redes. Se algum ignóbil falar em “eram outros tempos, muito espaço pra jogar, etc”, pode ter certeza de que não sabe o que é futebol e precisa ser apresentado à bola. Para estes, nunca é demais lembrar a resposta de alguém que jogou contra Pelé e até hoje acompanha de dentro do campo, profissionalmente, o esporte, quando questionado sobre o que faria o Rei se atuasse hoje: “Jogaria de costas”. Nome do sábio: Dirceu Krüeger.
Confiram:
É verdade, o critério da idade é o mais rasteiro, não tem nada a ver com talento futebolístico. Ao apresentarem essa comparação os integrantes dessa mídia deveriam ser demitidos. por incompetência profissional! Mas não serão …
Galvão Bueno é um idiota.
Tem seguidores fiéis.
E viva o Operário Ferroviário rumo à Série B.