por Celio Heitor Guimarães
A notícia, que já corria em alguns sites de quadrinhos, foi confirmada na sexta-feira (08), pela Editora Abril: em julho ela deixará de publicar os quadrinhos Disney. Além de ser surpreendente, o fato ganha destaque especial quando se sabe que a editora dos Civita começou no Brasil com o Pato Donald, em 1950, isto é há 68 anos.
Eis a íntegra do comunicado assinado por Ricardo Perez, diretor de assinaturas da Abril, e divulgado por Marcos Ramone, do site Universo HQ:
Caro assinante,
Como você está acostumado, sempre agimos com transparência em relação à sua assinatura de revistas e, desta vez, não é diferente.
Após revisão estratégica do Grupo Abril, a partir de junho de 2018 os quadrinhos Disney não serão mais publicados por nós.
Esta notícia começou a circular em alguns veículos de comunicação na última semana e, em respeito ao relacionamento que temos com você, optamos por formalizá-la. Nós também estamos chateados com isso e tomando todas as providências para você não sofrer nenhum tipo de prejuízo.
Nas próximas semanas, você receberá uma carta com todos os detalhes e orientações.
Contando com a sua compreensão, agradecemos a confiança e esperamos continuar com sua importante presença entre os assinantes Abril.
As primeiras suspensões ocorreram com as edições especiais, em papel de melhor qualidade e capas cartonadas. Em julho se estenderá a toda a linha Disney. Ainda não se sabe qual será o destino de Donald, Mickey & cia. no Brasil.
Chuifhhhhh,que saudades ,”tenho que vender meus tacos de golfe para pagar munhas raquetes de tênis”PATO DONALD.
Que tal se tornar revista digital, o leitor poderia visualizar, sei lá, 5 ou 10 páginas e depois disto pagar para baixar ( ou downloadar como queira) o resto?! Assim como nós temos aqui um grande jornal que é virtual …
# fala sério, na época que anunciaram que o Pato Donald ia ser desenhado no Brasil, houve a princípio um ‘choque de qualidade’, quero dizer – a princípio algumas histórias eram desenhadas aqui e outras vinham dos USA – infelizmente o confronto era claramente desfavorável para os intrépidos pioneiros locais: os patos tinham bicos tortos, e o desenvolvimento gráfico no geral era só passável, enquanto as histórias que vinham de fora já eram, enfim, magistrais… Como eu já me aproximava da adolescência e a necessidade de consumir HQs infantis já estava mesmo diminuindo, e ademais desviada para heróis mais compatíveis com a transição de idade, de fato não acompanhei a evolução deste processo de nacionalização dos gibis da Disney – nem “filar” o Pato Donald na banca me interessava mais… (tinha a sessão de revistas adultas & ainda a sessão de jornais de fora , etc)
* secção, secções – eu sei, Professor Pasquale, desde há muito: sessão (SIC) é de cinema, de terapia em grupo etc
caro, não seria e é melhor a editora abril fechar suas portas e sair de fininho pela esquerda???!!! é muito mais correto com a história do grupo e uma boa lembrança para todos áqueles que fizeram parte da vida desta empresa…é isso…abs…