Fábio Assunção foi preso hoje cedo em São Paulo. Dirigia embrigado e bateu em dois carros. Não houve vítimas. O ator é o exemplo típico do dependente que acha que seu problema é apenas com uma droga. No caso dele, a primeira que o colocou nos noticiários foi a cocaína. Talvez tenha parado com o pó, mas depois disso, bêbado, deu um vexame federal quando foi lançar um filme no nordeste e, agora, o acidente que, graças a deus, não fez vítimas. A doença independe da droga. Provavelmente Fábio Assunção substituiu uma pela outra, como fez o signatário em sentido inverso, ou seja, trocou o álcool pela cocaína. A regra simples e direta é que as pessoas que têm esta doença incurável, mas controlável, são dependentes principalmente das drogas que não experimentaram. Por exemplo: se o ator global parar de beber e se for a uma rave e tomar ecstasy, é provável que em pouco tempo estará engolindo a droga como se fosse bala de goma. Dependente não pode ingerir nada que atue no sistema nervoso central. O próprio corpo tem drogas que podem atuar beneficamente, como a endorfina liberada nos exercícios físicos. Assim é.