Conheci Antônia. Estava entre as folhas de couve no canteiro plantado por mamãe. Olá, Antônia, eu disse, e ela me perguntou de Manuel Bandeira. Disse a ela que o Poeta estava dormindo, o Poeta estava deitado, dormindo profundamente. Antônia me perguntou com sua voz de lagarta, se era verdade que o beco não existia mais. Eu fiz que sim, e Antônia e suas listras foram embora com suas elipses mentais, foram embora para nunca mais.
Valeu, Zé Beto. Bandeira é hoje um nome quase esquecido entre os estudantes. O que é lamentável para o Brasil que esse país imagina que será.