O 29 de abril ontem foi lembrado pela reportagem de capa da Gazetona e pelo calendário. A APP Sindicato, dos professores da rede estadual de ensino, obviamente instruiu os núcleos sindicais para promover atos regionais sobre o que aconteceu em 2015 na praça Nossa Senhora de Salete, no Centro Cívico. Colocaram o rótulo de “massacre” e parte da imprensa engole isso até hoje. Esqueceram de consultar o Aurélio (matar cruelmente grande número de pessoas indefesas), mas faz parte do marketing e é merecido pela lambança absurda feita pelo governo Beto Richa para reprimir a manifestação gigante contra uma votação na Assembleia Legislativa que feria os interesses do funcionalismo público. Duzentos foram os feridos naquele clima de guerra onde não faltaram bombas, tiros com bala de borracha, cacetadas e mordidas de cães. A omissão do governador, que nem no Palácio Iguaçu ficou, refugiando-se no Parque Barigui, a tática absurda de colocar mais de dois mil homens na praça e helicópteros sobrevoando, a patética estratégia de fazer deputados entrarem no Legislativo dentro de um camburão, tudo comandado pelo então secretário de Segurança Fernando Francischini, deu no que deu, mesmo porque os manifestantes estavam ali para invadir e não deixar a votação acontecer. Graças aos deuses não morreu ninguém, mas a história política do Paraná vai registrar para sempre aquele momento onde ex-governador viu sua longa permanência com avaliação positiva passar para o negativo na esteira da tarde de horror. O que sempre se perguntou depois daquilo é simples: os manifestantes estavam no direito de protestar, mas por que se armou uma estratégia de guerra para impedir isso? Se deixassem invadir a Assembleia Legislativa, o que aconteceria? Uma possível depredação, como aconteceu antes, que teoricamente colocaria no colo dos revoltados a culpa do desvario. Mas… as forças do poder fizeram o 29 de abril, que grudou na testa de Richa. Se isso vai influenciar na próxima eleição, só as urnas vão responder.
Uma vez jornaleco sempre jornaleco.
Será que esses ataques que o desacreditado jornaleco faz é tudo verdade ?
Será que isso faz parte dos mais de $ 60.000.000,00 sessenta milhões de rais que o jornaleco ganhou dos governos Lula e Dilma no passado .
A APP- PR tem agido frequentemente como o PCC; Uma organização criminosa.
Se fosse “jornaleco” não conseguiria produzir com rara competência a denúncia sobre os “DIÁRIOS SECRETOS”. Ainda bem que temos uma imprensa atuante e fiscalizadora. Quem se insurge contra ela deve ter o rabo preso!
A APP-PT ameaçou colocar 100.000 professores – estoque da massa de manobra lá dela, na praça. Dai, a resposta da SESP; 2.000 policiais. E ser “massacrada” era o que ela queria. De preferência, um cadáver ao vivo e em cores. Pode?
Por outro lado, um sorvete Bapka de milho verde para quem lembrar quando a APP-PT fez algum movimento, manifestação, que levasse à melhoria da qualidade do ensino. O PT tá devendo, jjá que o preparo dos mestres, hoje, arg!