Do analista dos Planaltos
Alguns principiantes em política e neófitos em disputas eleitorais de forma até infantil imaginavam que saindo dos órgãos que dirigiam para a desincompatibilização exigida pela lei eleitoral continuariam com influência, comando político na repartição importante e com seus comitês de candidatos mantidos informalmente pelos o ocupantes de cargos comissionados e de confiança.
A realidade da disputa eleitoral entretanto é outra – e bem cruel .
Os novos dirigentes que assumem as posições chegam indicados na cota de atuais deputados estaduais e federais e com o compromisso de angariar expressivamente votos para quem os indicou.
Não será diferente na Sanepar , no Detran, na Saúde e em outros órgãos de onde sairam pré-candidatos como Mounir Chaowiche, Marcos Trad e Michele Caputo.
Os compromissos dos novos dirigentes mudam assim como os apoios e muitas ilusões se desfazem.
Nesse ponto os deputados da base garantem seus espaços e os novos pré-candidatos vão para o limbo em busca dos votos.
É importante também não esquecer de combinar com os russos, ou seja, descobrir se os servidores públicos e empregados de estatais estarão dispostos a fazer campanha , votarão na oposição ou apenas ficarão no me engana que eu gosto.
Nada fácil a vida de novos candidatos sem as benesses dos parlamentares e suas verbas do fundo partidário, estruturas de gabinetes e bases consolidadas.
Também é engano achar que o PT tem grande aceitação entre os servidores haja vista as votações sempre pífias de seus candidatos quando disputam eleições majoritárias.