Dos artigos de Luis Felipe Pondé e Gregório Duvivier, na FSP
O PT é uma praga mesmo. Ele quer fazer do Brasil um circo, já que perdeu a chance de fazer dele seu quintal para pobres coitados ansiosos por suas migalhas. Nascido das bases como o partido de esquerda que dominou o cenário ideológico pós-ditadura, provando que a inteligência americana estava certa quando suspeitava de um processo de hegemonia soviética ou cubana nos quadros intelectuais do país nos anos 1960 e 1970, comportou-se, uma vez no poder, como todo o resto canalha da política fisiológica brasileira.
Vale lembrar que a ditadura no Brasil foi a Guerra Fria no Brasil. Quando acabou a Guerra Fria, acabou a ditadura aqui. E, de lá pra cá, os EUA não têm nenhum grande interesse geopolítico no Brasil nem na América Latina como um todo (salvo imigração ilegal). Por isso, deixa ditadores como Chávez e Maduro torturarem suas populações, inclusive sob as bênçãos da diplomacia petista de então.
O PT apenas acrescentou à corrupção endêmica certo tons de populismo mesclado com a vergonha de ter um exército de intelectuais orgânicos acobertando a baixaria. Esses fiéis intelectuais, sem qualquer pudor, prestam um enorme desserviço ao país negando a óbvia relação entre as lideranças do partido e processos ilegítimos de tráfico de influência. Esse exército vergonhoso continua controlando as escolas em que seus filhos estudam, contando a história como querem, criando cursos ridículos do tipo “golpe de 2016”.
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“Pelo menos Bolsonaro vai mudar alguma coisa. Você pode não gostar dele, mas tem que admitir que ele é diferente de tudo o que tá aí.”
Sabe o que também é diferente? Tatuagem no testículo. Martelada no mindinho. As camisetas do Faustão. Diferente não é necessariamente bom. O fato de uma ideia ser inédita não significa que ela seja boa. Não conheço ninguém que tenha tido a ideia de fritar a própria bochecha e comer com brócolis. É bom? Não sei.
O mais estranho é que Bolsonaro não consegue nem a proeza de ser inédito. E olha que ser inédito é mole. A frase que acaba de me ocorrer: “o plâncton peida no pâncreas” é, segundo o Google, inédita. Talvez por não fazer sentido algum. Já a frase “bandido bom é bandido morto” não é inédita. O que não quer dizer que ela faça algum sentido.
*Seguem as íntegras dos textos:
O PT na lata de lixo da história
O partido apenas acrescentou à corrupção endêmica certos tons de populismo
O PT é uma praga mesmo. Ele quer fazer do Brasil um circo, já que perdeu a chance de fazer dele seu quintal para pobres coitados ansiosos por suas migalhas. Nascido das bases como o partido de esquerda que dominou o cenário ideológico pós-ditadura, provando que a inteligência americana estava certa quando suspeitava de um processo de hegemonia soviética ou cubana nos quadros intelectuais do país nos anos 1960 e 1970, comportou-se, uma vez no poder, como todo o resto canalha da política fisiológica brasileira.
Vale lembrar que a ditadura no Brasil foi a Guerra Fria no Brasil. Quando acabou a Guerra Fria, acabou a ditadura aqui. E, de lá pra cá, os EUA não têm nenhum grande interesse geopolítico no Brasil nem na América Latina como um todo (salvo imigração ilegal). Por isso, deixa ditadores como Chávez e Maduro torturarem suas populações, inclusive sob as bênçãos da diplomacia petista de então.
O PT apenas acrescentou à corrupção endêmica certo tons de populismo mesclado com a vergonha de ter um exército de intelectuais orgânicos acobertando a baixaria. Esses fiéis intelectuais, sem qualquer pudor, prestam um enorme desserviço ao país negando a óbvia relação entre as lideranças do partido e processos ilegítimos de tráfico de influência. Esse exército vergonhoso continua controlando as escolas em que seus filhos estudam, contando a história como querem, criando cursos ridículos do tipo “golpe de 2016”.
Qualquer um que conheça minimamente os “movimento revolucionários” do século 19 europeu, e que também conheça o pensamento do próprio Karl Marx (1818-1883), sabe que mentir, inventar fatos que não existem ou contá-los como bem entender fazia parte de qualquer cartilha revolucionária.
Acompanhei de fora do Brasil o “circo do Lula” montado pelo PT e por alguns sacerdotes religiosos orgânicos,na falsa missa. Esses sacerdotes orgânicos do PT envergonharam a população religiosa brasileira, fazendo Deus parecer um idiota. Estando fora do país, pude ver a vergonhosa cobertura que muitos veículos internacionais deram do circo do Lula, fazendo ele parecer um Messias traído por um país cheio de Judas.
Eis um dos piores papéis que jornalistas orgânicos fazem: mentem sobre um fato, difamando um país inteiro. Esculhambam as instituições como se fôssemos uma “república fascista das bananas”. Nossa mídia é muito superior àquela dita do “primeiro mundo”.
A intenção de fazer do Lula um Jesus, um Mandela, um Santo Padim Pade Ciço é evidente. Para isso, a falsa missa, com sacerdotes orgânicos rezando para um deus que pensa que somos todos nós cegos, surdos, estúpidos e incapazes de enxergar a palhaçada armada pelo PT foi instrumento essencial para o circo montado.
A própria afirmação de que Lula não seria mais um mero humano, mas uma ideia, é prova do delírio de uma seita desesperada. Um desinformado pensaria estar diante de um Concílio de Niceia (325) perdido no ABC paulista. Se nesses concílios tentava-se decidir a natureza divina e humana de Jesus, cá no ABC tentava-se criar a natureza divina de Lula. Lula, humano e divino, o redentor. Essa tentativa, sim, é típica de uma república das bananas.
Penso que em 2018 o país tem a chance de mostrar de uma vez por todas que não vai compactuar com políticos que querem fazer do Brasil um circo para suas “igrejas”. A praga em que se constituiu o PT pode ser jogada na lata de lixo da história neste ano.
Ninguém aqui é ingênuo de pensar que apenas o PT praticou formas distintas e caras de tráfico de influência. Todas elas são danosas e devem ser recusadas em bloco nas eleições deste ano. Mas há um detalhe muito importante no que se refere ao PT como um tipo específico de agente único de tráfico de influência sistemático no Brasil. Você não sabe qual é? Vou te dizer.
O PT é o único partido que é objeto de investigação por corrupção a contar com um exército de intelectuais, artistas, professores, diretores de audiovisual, jornalistas, sacerdotes religiosos, instituições internacionais, apoiando-o na sua cruzada de continuar nos fazendo escravos de seus esquemas de corrupção. Esse exército nega frontalmente a corrupção praticada pelo PT e destruirá toda forma de resistência a ele caso venha, de novo, a tomar o poder.
No ano de 2018 o país pode, de uma vez por todas, lançar o PT à lata de lixo da história e amadurecer politicamente, à esquerda e à direita.
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Nunca ninguém fez merda em nome do capeta
Se você ouve o Bolsonaro falando, parece que quem governa o Brasil é o Zé Celso
“Pelo menos Bolsonaro vai mudar alguma coisa. Você pode não gostar dele, mas tem que admitir que ele é diferente de tudo o que tá aí.”
Sabe o que também é diferente? Tatuagem no testículo. Martelada no mindinho. As camisetas do Faustão. Diferente não é necessariamente bom. O fato de uma ideia ser inédita não significa que ela seja boa. Não conheço ninguém que tenha tido a ideia de fritar a própria bochecha e comer com brócolis. É bom? Não sei.
O mais estranho é que Bolsonaro não consegue nem a proeza de ser inédito. E olha que ser inédito é mole. A frase que acaba de me ocorrer: “o plâncton peida no pâncreas” é, segundo o Google, inédita. Talvez por não fazer sentido algum. Já a frase “bandido bom é bandido morto” não é inédita. O que não quer dizer que ela faça algum sentido.
Tudo o que o sujeito propõe é o que já tem sido praticado nos nossos 500 anos de história. “Você tá doente? Eu inventei um negócio: você corta seu antebraço e deixa sangrar.” Então, isso se chama sangria e faz 4.000 anos que não dá certo. “Queria propor uma coisa nova, que é queimar tudo o que é bruxa.”
Se tem uma coisa que o Brasil não precisa é de moral cristã e ordem militar. Tudo o que a gente teve até hoje é porrada e missa. E a gente é a prova viva do fracasso de ambos.
Se você ouve o Bolsonaro falando, parece que quem governou o Brasil nos últimos anos foi o Zé Celso e o pessoal do Teatro Oficina. Parece que a gente vive uma ditadura do teatro contemporâneo, da maconha e do poliamor. Parece que o pessoal tá tatuando a cara do Paulo Freire, e não do Neymar.
Ninguém no Brasil nunca fez merda em nome do Capeta, da maconha ou da sacanagem. Toda vez que mataram, escravizaram e torturaram no Brasil foi em nome de Deus, da pátria e da família.
“Tem que manter isso, viu?”, disse o Temer pro Joesley sobre a propina pro Cunha. “Nossas putarias têm que continuar”, disse o Sérgio Côrtes pro Miguel Iskin antes de ser preso. “Nosso sonho não vai terminar”, diz Buchecha e Claudinho pra uma menor de idade. A história do Brasil é uma luta incansável (e vitoriosa) pela manutenção das putarias.
Bolsonaro, pode ter certeza, vai fazer um governo bem parecido com o de Temer. Acho inclusive que deve ganhar. Tem tudo o que precisa pra ser presidente do Brasil: auxílio-moradia, funcionário fantasma e um bando de ideia velha na cabeça.