Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Mas quando uma coisa se mistura com a outra coisa… Quem poderia reclamar da atual gestão do Ministério da Saúde que, semana sim, outra também, informa o repasse de recursos para hospitais e quetais nas cidades do Paraná? Acontece que Ricardo Barros, o ministro, está em campanha para fazer da mulher dele, a vice-governador Cida Borghetti, a sucessora de Beto Richa e, de quebra, garantir a reeleição dele como deputado federal. Barros é um trator político que canta “tô nem aí” e “deixem que digam, que pensem, que falem” para sua maneira de atuar. Pode ser tudo. Tinta na caneta, ele tem e seu tempo como titular da pasta está acabando. Quer fazer o sucessor, homem de sua confiança, porque de bobo não tem nem cacoete. Ele segue em frente, queixo apontado para o alto. Querem ver? Segue o roteiro dele amanhã no Interior do Paraná, em texto distribuído pela assessoria do ministério:
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, cumpre, nesta sexta-feira (16.02), agenda em três cidades do Paraná: Cascavel, Laranjeiras do Sul e Guarapuava. Em Cascavel, em visita ao Hospital do Câncer, o ministro anuncia a liberação recursos para ampliar assistência na unidade. Também na cidade, o ministro se reúne com gestores e prefeitos, onde anuncia recursos para municípios da região. Em Laranjeiras do Sul, Ricardo Barros visita o Hospital e Instituto São José e a Organização São Lucas, ambas recebem recursos para qualificar a saúde nos unidades. Ainda se reúne com gestores e prefeitos da região. Em última agenda no município, Barros visita, em Guarapuava, as instalações do Hospital de Caridade São Vicente de Paulo e Instituto Médico Virmond, que recebem recursos para ampliar o atendimento. Encerra a agenda no município, em reunião com prefeitos e gestores em saúde onde faz balanço dos recursos liberados para ampliar a assistência na região.