Ok, todo mundo falando dos penduricalhos da turma da capa preta, mas… alguém aí se lembra do que disse Eliana Calmon, a então procuradora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no início desta década? Quando tentaram cortar suas asas ao restringir a função de investigar juízes e desembargadores, ela subiu pra dez e disse, com todas as letras, que a magistratura nacional “está com gravíssimos problemas de infiltração de bandidos escondidos atrás da toga”. Pois é… com a rara determinação dela, os processos durante seu mandato chegaram a 2. 595 casos entre reclamações e sindicâncias contra juízes e desembargadores. Eliana ganhou espaço, falou o que tinha de falar, se aposentou como ministra do STJ, tentou a carreira política como senadora pela Bahia, recebeu pouco mais de 500 mil votos, não se elegeu – e sumiu. De lá pra cá… É isso aí mesmo.
Bem lembrado, Zé Beto. Há muito por fazer ainda. Acho que nem matamos o elefante, para remover a carcaça vai quatro gerações …