Pelo andar da carruagem, Lula será preso para cumprir a pena que lhe foi imposta pelo TRF-4. Está condenado a 12 anos de cadeia, e dois outros processos poderão render novas penas. Aos 72 anos, ralará alguns anos anos em regime fechado até sair para o semiaberto. Como é melhor chorar no exterior do que rir na carceragem de Curitiba. (Elio Gaspari)
… Lula sabe que dispõe do caminho do asilo diplomático. Considerando-se perseguido político, conseguiria essa proteção em pelo menos duas embaixadas, a da Bolívia e a do Equador. Pedir proteção aos cubanos ou aos venezuelanos só serviria para queimar seu filme.
Para deixar o Brasil, Lula precisaria de um salvo-conduto do governo de Michel Temer. Bastariam algumas semanas de espera, esfriando o noticiário, e ele voaria. Uma vez instalado no país que lhe deu asilo, ele poderia viajar pelo mundo. Mesmo que voltem a lhe tomar o passaporte, isso seria uma irrelevância. Até 1976, João Goulart, asilado no Uruguai, viajava com passaporte paraguaio.
O asilo de Lula poderia agradar ao governo, pois, preso, ele seria defendido por uma constrangedora campanha internacional. (Guardadas as proporções, como aconteceu com o chefe comunista Luís Carlos Prestes entre 1936 e 1945.)
A vitimização de Lula perderia um pouco de dramaticidade, mas as cadeias ensinam que com o tempo a mobilização murcha, e a solidão da cela toma conta da cena.
A gambiarra tem um inconveniente. Ele só poderia voltar ao país nas asas de uma anistia.
Eu acho que todos inclusive o blogueiro cora com essa sentença desses três idiotas desembargadores,
Ninguém decente, honesto e minimamente inteligente cora com a decisão unânime de quatro profissionais, todos com formação acadêmica extraordinária e experiência profissional reconhecida internacionalmente por instituições sérias.
Já os, de fato, idiotas, como não têm razões e cuja inteligência os limita a argumentar com coices, sequer ficam corados de vergonha.
Surpreende-me o fato de terem algum conhecimento da escrita (não, não sabem escrever pois seus medíocres textos são, invariavelmente, cheios de erros (“… todos… cora”, p.e.)).