O goleiro Rodolfo rompeu contrato com o Atlético Paranaense. Problema de grana. Quando ele foi flagrado no antidoping e confessou que tinha dependência química, o clube, em fato inédito, segurou a barra dele, internou, ele se recuperou e está controlando a doença. Foi emprestado a alguns times e no ano passado se destacou no Boa Esporte. Com a saída de Weverton, voltou para ser titular, porque já mostrou que é um grande goleiro. Aí entrou o empresário na negociação com o Petraglia. Deu no que deu. O Atlético colocou na mesa o fato de ter segurado a barra do jogador, apesar de o tal representante do jogador ter dito que a clínica foi paga descontando o salário dele. Rodolfo ganhava 50 mil reais na época – sem jogar obviamente. Agora ofereceram o mesmo salário e mais 5 mil por partida como titular. Ele quer 70 mil mais 15 mil por jogo que disputar. Rodolfo deve gratidão ao Atlético? Isso não tem nada a ver com a questão? Para quem é do time dos dependentes, doença que não tem cura, nunca é demais alertar que perturbações emocionais são perigosas. Que o final dessa história seja feliz. Para o bem do jogador e do futebol.