por Rogério Distéfano, no blog O Insulto Diário http://www.oinsultodiario.com/
PENSANDO aqui com meus botões. O PT quer voltar ao governo com Lula, agora nos braços do povo, longe da elite golpista. Devia fazer isso desde o começo, mas vendo que era impossível, aliou-se à tal ‘base aliada’, composta de embrulhões, picaretas e assaltantes de vários matizes. Deu no que deu: mensalão, petrolão, impiche de Dilma, condenação de Lula. Como Lula governaria, ainda que eleito, depois de policiado pela imprensa, eleitores contrários, políticos de sempre, sempre à venda?
Duas possibilidades. 1) Fazendo o que fez antes, alugando, comprando a base aliada ou entregando a ela fatias do governo e das estatais. Não funciona, o modelo está esgotado. Pior ainda, o Congresso, aquela casa de marimbondos, continuaria fazendo chantagem, criando dificuldades para vender facilidades. 2) Como governaria esse – admitamos que exista ou venha a existir – esse novo PT? Com os partidos de esquerda? Não teria maioria no Congresso. A menos que cooptasse, comprasse, alugasse as siglas. De novo, modelo esgotado, a base não aceitaria.
Resta aquilo que o discurso do PT e de seus líderes vem deixando perceber desde a condenação de Lula: o governo popular, sem atenção para os parâmetros e rituais da democracia burguesa, dos golpes parlamentares como o impiche e a condenação judicial de seu líder máximo. O sucesso e os benefícios da corrupção mantiveram o partido anestesiado contra a democracia burguesa, com a qual se aliou e da qual se beneficiou. O discurso dos líderes do PT é de ignorar e execrar a democracia formal, o estado de direito.
Qual o modelo desse possível e futuro governo petista? Da democracia popular, falsa, das multidões açuladas pelo partido. O bolivariano, do líder máximo, carismático, autossuficiente. Do partido que anula os poderes constituídos ou os açambarca com seus oligarcas, como na Venezuela. Em seguida, como nessa mesma Venezuela e na Bolívia, a reeleição interminável do chefe do governo. O país se distancia da ordem internacional, reduz o abastecimento ao mínimo, sem divisas para importar e sem produtos para exportar.
Exagero? Pode ser. Mas o discurso dos líderes do PT, de não aceitar o jogo democrático da decisão judicial, acoimando-a de preconceituosa; de ameaçar a desobediência civil para rejeitar ações de Estado; de afrontar as instituições sempre que o interesse partidário não seja satisfeito, arrogando-se uma superioridade moral que não se sustenta ao menor confronto lógico. Além da tendência, até infantil, de exigir a indulgência nacional para a impunidade dos crimes cometidos no governo.
Puta que pariu,o Brasil vivendo uma ditadura judiciaria e nego falando em seriedade nessa justiça,é para perder a paciência .~
Outra coisa,falam muito dos bolivarianos ,mas lá está melhor que aqui,lá os pobres estão vencendo os ricos mesmo sofrendo a consequência do desabastecimento.
Já disse que o pais é bom para jornalista marron,delegados, juízes ,procuradores e políticos,quem manda em quase tudo são eles,que tem seus laranjas como no caso da Havan,Anbev,e muitas redes que os corruptos safados são donos ocultos.
Esse bla bla bla bolivariano já encheu o saco,coloque um Pink Flóid por que de bolero de ravel já tá cheio.
Pelo comentário acima, o escritor do artigo acertou em cheio na sua análise