Da coluna de Ricardo Boechat, na revista IstoÉ
A Organização Mundial da Saúde recomenda a estratégia de fracionar (1/5) a dose da vacina contra a febre amarela quando há um surto e o estoque do produto não é suficiente. Tudo ao contrário do que diz o ministro Ricardo Barros, em meio ao crescimento diário nos números de contaminação e mortes pela doença. O maior exemplo de incompetência do ministério está na falta de planejamento: diante do surto de 2017, a Pasta não encomendou mais vacinas a Fiocruz. Não à toa, a OMS envia equipe ao Brasil nesta segunda-feira 29, para acompanhar o fracionamento do produto, a crise e o pânico da população com a demora na imunização.