Para não esclarecer, eis o que Osmar Dias escreveu, ainda segundo o Caixa Zero:
Estou no PDT há quase 17 anos.
Mudar de partido pra mim não é mudar de camisa.
Decidi portanto há 17 anos que meu partido seria o PDT.
Estou decidido a permanecer e por isso buscando uma solução para
uma questão que não foi criada por mim.
Não podendo resolver, terei mais uma vez que impor-me uma situação que exigirá uma escolha.
Dai vem um problema. O quadro nacional não está fechado.
De que adianta fazer uma escolha que poderá me levar ao mesmo problema de hoje?
Se eu tivesse ido para o PV como estaria minha situação agora?
Por isso, vou tentar até quando puder resolver o problema.
Ficando no PDT é uma DECISÃO.
A não solução exigirá outra DECISÃO.
Por isso DECIDI SIM.
É DECIDIREI SIM se as circunstâncias me levaram a isso.
Talvez a DECISÃO QUE TOMEI NÃO SEJA DO AGRADO DE ALGUNS,
MAS É UMA DECISÃO.
Persistindo, o único problema, haverá outra decisão dentro do tempo legal.
Meu problema é ter caráter. Não é ser indeciso.
Esse cara conviveu demais com a Dilma e deu no que deu, só pode ser isso. Já tinha os neurônios desidratados, agora secaram de vez!
O ex-senador vive o paradoxo de Parmênides de Eleia (Grécia 501-470 AC): “O ser é, o não ser não é. Quem não é, não pode não ser”.
Com toda essa dúvida, apenas uma certeza .
Ele não é candidato a governador, está apenas segurando a tropa para um futuro apoio ao irmão.
Deverá sair candidato a senador.
Quem viver verá.