A coluna é dedicada a João-Baptista Machado, leitor fiel desde o primeiro dia, há muito sem notícias.
A GENTE MAL dá conta dos saudosos da ditadura militar e da roubalheira desatada e vem Ciro Gomes como candidato a ditador da testosterona. Ditaduras do tacape, do ventanista e agora do coronel pós-moderno. Ciro diz ser a candidata Marina Silva, mulher e suave, delicada. Afirma que o momento exige testosterona, atributos masculinos de autoridade e firmeza. Rendeu crítica de Luciana Genro, ex-deputada do PSol, que lhe pespegou atestado de machista. Corte para as desculpas esfarrapadas de Ciro.
O pré-candidato cometeu erros, de fisiologia e de correção política. Primeiro, testosterona não é privilégio masculino, ela varia na intensidade entre os sexos. Segundo, não se faz, nem em sonho, brincadeira sexista, hoje o oitavo pecado capital do Ocidente. Ciro devia se informar. Mulher também tem testosterona. E homem, um dia Ciro saberá, questão de tempo, idade e hiperplasia da próstata, precisa de estrogênio, hormônio feminino – paga peitinho, mas não baixa o pintinho.
O coronel de Sobral (CE) tem essa mancha – é machista. A mancha pegou quando, candidato à presidência e casado com a Patrícia Pilar, patrimônio artístico e histórico nacional, respondeu que o papel da primeira dama seria dormir com ele. Ela não passou recibo, mas após um intervalo decente e elegante saiu da relação. Ciro tem mais sorte que juízo: sua vida amorosa é desfile de beldades, ele cada dia mais velho, elas sempre mais jovens. Perdoem a dúvida: seria excesso de testosterona?
Ciro escorregou no autoritarismo civil, modelo sem farda do autoritarismo militar. Põe-se como alternativa a Jair Bolsonaro com o mesmo mote de baixar o porrete no Congresso, caverna de Ali Babá, reduto de ladrões. Ainda que este seja o problema centenário da república, essa não é a solução: 1) porque foi tentada, sem resultado, pela ditadura militar; 2) porque o problema não são os corruptos, mas quem os elege. É tão óbvio que os políticos fazem tudo para que o povo não se emancipe.
Antes de mudar os políticos teríamos de mudar o povo. Alguns políticos tentaram mudar seus povos com métodos, violentos e radicais, incluso o genocídio. Assim com Stálin, Hitler, Mao, Pol Pot e bem antes Solano Lopez, nosso vizinho do Paraguai. No Brasil nunca se tentou e nunca será tentado. A dinastia Kim tenta fazê-lo na Coreia do Norte. Deixe-se a testosterona no equilíbrio das gônadas. Se testosterona salvasse o Brasil Dilma ainda seria presidente. E Michel Temer fazendo reposição hormonal. (Rogério Distéfano)
No Brasil se fala demais se escreve demais e não leva a nada,ate por que quem escreve ou tem nas mãos veículos de comunicação estão sempre veinulados a um partido ou politico gordo que o financia.
O Brasil precisa sim de algo que pode verter sangue e lagrimas,mas a paúra do povo o faz sempre correr atrás das migalhas que sobram .
Eu tenho uma desconfiança com a história,esses ditadores sanguinários mencionados nela ,era ruim para os pobres e trabalhadores ou eram ruins pela elite que dominava.
Se alguém tem alguma duvida disso,vamos começar a olhar nossos pobres e trabalhadores e lhes perguntar qual regime eles querem para ter segurança e sossego.
Eu aqui não preciso dizer qual,mas é certeza que vão querer alguém que despache daqui ,desembargadores,Juízes,Procuradores,deputados,senadores e até o presidente também ladrão.
E se o Stalin daqui querer só para ele o “caviar dourado”sendo só pra ele,eu apoio essa idéia,até por que não aguento mais pagar impostos para esse bando mencionado acima.