Ciro Gomes declara que não venderá a alma para ser candidato a presidente. Não precisa. É só fazer como os outros presidentes: venda o Brasil e conserve a alma.
Hugh Hefner, o dono da Playboy, foi enterrado em túmulo vizinho ao de Marilyn Monroe, fotografada quando a revista ainda começava. Gratidão sem dúvida, mas não custa se garantir para a reencarnação.
Boato na rede: o juiz Sérgio Moro não vê a hora de deixar a Lava Jato, cuidar de outras coisas. Será que combinou com a beque Rosângela Moro?
Como é a palavra? Cenário. Em qualquer um, contra qualquer candidato, Lula é o favorito para presidente. Se depois de toda a crônica, processos e condenações por roubalheira a coisa está assim é melhor entregar para Deus. Ou para Lula, que dá no mesmo.
Eduardo Cunha declara em entrevista que “o [juiz Sérgio] Moro queria destruir a elite política e não conseguiu”. Ainda que essa fosse a intenção do juiz Moro – o que é duvidoso – só pela intenção ele mereceria estátua em praça. Basta conferir os submetidos à vara de Moro para ver que o PCC tem gente melhor que essa elite. Porque o PCC não ataca no atacado, como a ‘elite’ de Eduardo Cunha.
“Não fiz com eles o que fizeram com a Dilma”, palavras de Rodrigo Maia, presidente da câmara, sobre a equipe que cerca Michel Temer – entre eles Moreira Franco, sogro dele, Maia. Não seja por isso, ainda há tempo.
Povo esquizofrênico o brasileiro. Pesquisa do Datafolha revela que 54% dos consultados são favoráveis à prisão de Lula e 89% a que a câmara dos deputados inicie processo de cassação de Michel Temer. Aquilo de amostragem, o mistério estatístico insondável das pesquisas. Interessante a mostra do país dividido quanto a Lula: 67% no Sudeste e 61% do Sul contra ele, enquanto no Norte e Nordeste apenas 34% querem sua prisão. (Rogério Distéfano)