por Ricardo Amorim, publicado na Gazeta do Povo
A gente precisa tratar as coisas como elas são. A grande maioria dos brasileiros não tem auxílio-creche, nem auxílio-moradia, nem auxílio-paletó. Se é algo que só alguns têm, não é benefício; é privilégio. E é imoral quando alguns grupos definem, para eles mesmos, privilégios pagos com dinheiro público. É o que acontece com vários desses auxílios pagos somente ao funcionalismo. É o que acontece com a Previdência, que deveria ser igual para todos. Neste momento, o Congresso discute um projeto para incluir todos esses penduricalhos como parte da remuneração dos servidores, que assim precisaria respeitar o teto constitucional. Está na hora de o Brasil encarar as suas mazelas.