Do Filósofo do Centro Cínico
Como Sergio Cabral é carioca e os donos das empresas de transporte coletivo do Rio de Janeiro são os únicos no Brasil que pagavam propina, aqui em Curitiba em breve será proposto que os que ainda não compraram automóvel, por ideologia, se desloquem a pé no ir e vir ao trabalho. As frotas de ônibus poluidoras serão desativadas, mas será preciso pagar o preço desta passagem em direção ao futuro ecologicamente perfeito. O dinheiro irá para as empresas, como uma espécie de aposentadoria e homenagem à lisura com que seus donos mantiveram o serviço durante décadas – pensando apenas no bem estar dos que chamavam de usuários.