18:36PENSANDO BEM…

ROGÉRIO DISTÉFANO

O jornalista César Trallie a apresentadora Ticiane Pinheiro reataram o namoro pela segunda vez. Com pompa e circunstância, registradas melosamente no Facebook. O senador Álvaro Dias pela enésima vez mudou de partido. Sem pompa, sempre atento à circunstância. Tralli volta porque sabe do mel que o embriaga. Álvaro nunca encontra seu santo graal.

O senador Zezé Perrella é candidato pela terceira vez à presidência do Cruzeiro. O senador é dono da empresa em que foi depositado o dinheiro que o primo de Aécio Neves buscou com um diretor da Friboi, aquele empréstimo para pagar a defesa de Aécio. Perrella pode ser inelegível: o estatuto do Cruzeiro proíbe candidatos ficha suja. Já a CBF…

Joesley Batista, o dono da Friboi, delata a entrega de US$ 150 mi para Lula e Dilma. Não diz qual a percentagem de um e outro. Prefiro a atriz global Juliana Paes quando declara em entrevista que é “60% emoção e 40% razão”. Ju não explica como mede quantidades abstratas. Não precisa. A gente conhece as medidas dela: 100% emoção.

Ainda Joesley e a propina para Lula/Dilma. Não compro e não pago. Lula, porque é um santo e João Vaccari e Guido Mantega estavam tão ocupados em recolher o caixa dois que não teriam tempo para cuidar de conta na Suíça.

Quanto a Dilma, porque é modesta e frugal. Não mora em tríplex nem tem sítio no Rio Grande. Vive no apartamentinho de Porto Alegre que chama de duplex, com escadinha para a salinha no andar de cima, um cafofo, menor que o aparelho da Var-Palmares.

Levasse propina, Dilma teria comprado chinelão raider e tapetinho para o chuveiro. Ainda me comove a reportagem que descreve o par de sandálias de dedo que a presidenta usa no banho, depois postas a secar na parede, em ângulo de 45 graus.

Michel Temer quando fica enérgico e refuta ‘com veemência’ as acusações que sofre continua Michel Temer. Ao saber – oh, novidade – da estripulia do deputado Rodrigo Rocha Loures, soltou o verbo sobre o afilhado e fac totum: “sacripanta”, “moleque”.

No mais castiço e republicano português, nada de palavrões aécicos ou dílmico – ‘porras’ de um, ‘putaquepariu’ de outra. Mais um pouco, sempre Temer, acrescentaria um ‘sevandija’ para ‘admoestar’ Rodriguinho.

LEMBRO BEM, assistia com os filhos, o desenho da Família Silva Sauro, vinda dos EUA, sobre a sociedade dos dinossauros, no estilo dos Flintstones. Num episódio, o genro dinossauro leva a sogra para o sacrifício. A lei sáuria mandava que os velhos fossem sacrificados a uma certa idade, lançados em precipício. No período triássico o buraco dos precipícios era muito, mas muito mais em baixo.

Pois bem, o genro incumbido da tarefa levou a sogra ao precipício. Horas depois volta com a mocreia, viva e sáuria. Não teve coragem de matá-la. Mas dinossauro tinha moral para preservar. Ao por quê?, responde,  maior cara sáuria de pau: “Eu empurrei, mas ela bateu lá em baixo e quicou”. Pois é, minha gente, nossos dois dinossauros, Michel Temer e Aécio Neves, ainda vão quicar.   

 

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