ROGÉRIO DISTÉFANO
Poucos paranaenses – relativamente – na II Lista de Fachin. Honradez? Não, timidez, porque por trás daquela lista existe protagonismo político – por incrível que pareça.
Já se esboça movimento para escrever o nome de Lula com dois ‘l’: Lulla, como em Collor. “É junto dos bão que a gente fica mió” (Guimarães Rosa).
A Lista de Fachin fez um espalha no Congresso Nacional: deputados e senadores sumiram de plenários e comissões. Que nem pum em elevador lotado.
O presidente e seus colaboradores, a maioria na Lista de Fachin, dizem que ela pode comprometer o ajuste da economia. Sim, claro, da economia dos corruptos.
Aritmética básica: o avanço da propina na Lista de Fachin chega no momento a R$ 470 mi. Como se dizia no tempo dos militares, “ninguém segura este país”. É só deixar solto que faz m**da.
Vamos e venhamos, companheiros mortadelas (a maioria votou na gente da Lista de Fachin), Lula foi inovador, isso ninguém pode negar. Teve a mãe que nasceu analfabeta, a presidenta que continuou analfabeta e o irmão com nome de padre sem ser padre, mas que recebia dízimo da Odebrecht por treze anos. Assim se explica o culto a Lula, santo milagreiro. Duvida? Ele tem até religião e igreja. Se deixarem solto monta rede de televisão.
Sebastião Nery, em um de seus ‘Folclore Político’, lamentavelmente não republicados, conta a história do presidente que nomeou amigo para cargo público, mas advertiu: “se alguém quiser te corromper, me avise”. Passa-se o tempo e vem o telegrama do amigo ao presidente: “Me tire daqui, por favor, que os homens estão chegando no meu preço”.