16:29Enquanto isso, na Assembleia Legislativa, Gleisi, Requião…

Da assessoria de imprensa da senadora Gleisi Hoffmann

“Somente com o povo na rua será possível combater retrocessos”

Durante Audiência Pública realizada nesta sexta-feira (31), em Curitiba, para discutir a Reforma da Previdência, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR)  alertou que somente com mobilização e o povo na rua conseguiremos enfrentar o desmonte do estado mínimo de direito.

“Temos que mostrar que o povo não concorda com essas mudanças. Levamos 500 anos para conquistar um estado mínimo de direitos e agora tudo está ameaçado por esse governo fraco, que não tem projeto de nação e só sabe cuidar de coisas pequenas e triviais. Estamos vendo o desmonte da máquina pública para servir a interesses de empresários.”

A senadora destacou que a reforma atinge principalmente as mulheres, que precisarão trabalhar até 10 anos a mais, o que resultará em uma perda de 130 salários. “As brasileiras conquistaram uma diferenciação em relação à aposentadoria, não porque somos frágeis, mas porque temos dupla, tripla jornada e somos discriminadas no mercado de trabalho. Por isso há uma compensação para se aposentar com 5 anos a menos que os homens. Não podemos aceitar essas mudanças. Temos  que ir às ruas para enfrentar esse desmonte do estado de direito.” 

Gleisi lembrou que os governos Lula e Dilma conseguiram fazer o enfrentamento da pobreza e da miséria graças à valorização do salário mínimo e a universalização da Previdência. “40% da circulação da riqueza hoje no país vem da Previdência, mexer nisso é estar na contramão do desenvolvimento econômico, justamente num momento crítico do país,  quando a economia está no fundo do poço. Somente com a força das ruas e com as entidades mobilizadas será possível combater esses retrocessos. Dizemos não à reforma da Previdência, não à reforma Trabalhista e não à Terceirização”, ressaltou Gleisi.

O evento contou ainda com a presença dos senadores Roberto Requião (PMDB-PR) e Paulo Paim (PT-RS), além do ex-ministro da Previdência Carlos Gabas, representantes de centrais sindicais e movimentos sociais.

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