História curitibana. O poderoso secretário de Estado tentou algumas vezes contestar, de forma escrita, aquilo que considerava abusos do jornalão da capital em reportagens onde, muitas vezes, o título trepidante e agressivo não combinava de nenhuma forma com as informações do texto, corretas na medida do possível. Nunca foi publicado- nem na seção de cartas. Ao contrário, recebia como resposta que a edição estava corretíssima. Era como se encontrasse um desafeto e ouvisse um “vou monologar com você”. Desistiu. Traduzindo: falou para si mesmo um “então, tá” – e foi andar pela cidade no fim de semana para, no destino, tomar cerveja em bar tradicional e coisa e tal.
Zé Beto.
Você é muito puxa saco.
Jornalão ????????
O jornal O Metro tem 4 vezes mais tiragem do que esse Jornalão.
Esse Jornalão não passa de um jornalzinho.
O monólogo era com todos leitores. Por isso o jornal fecha dia 6 de abril e os demitidos vão pedir emprego pro secretário de estado
De graça, qualquer jornal tem tiragem grande. E esse Metro não serve para nada!
Essa Gazeta lembra um jornal famoso de Londres, de décadas atrás. Em seu obituário o jornal publicou a morte de um cidadão. No dia seguinte, o “falecido” compareceu ao jornal e disse que houvera um erro, pois ele próprio estava vivo. O diretor de redação então disse que o jornal jamais errava, e que, se falou que o cara morreu, é porque morreu mesmo, está morto e ponto final. E não faria qualquer desmentido, errata, “pois o jornal nunca erra”. Dada a insistência do “falecido”, que não poderia parecer morto perante todos os seus amigos e conhecidos, o diretor falou então, já com notória má vontade, que havia uma saída para este caso. O jornal não admitiria o erro, mas publicaria na edição do dia seguinte que o tal falecido havia ressuscitado…