Do enviado especial
Rafael Greca recebeu ontem os representantes do sindicato dos funcionários municipais (Sismuc), na tentativa de acabar com a greve dos professores que dura 5 dias. A reunião aconteceu no Palácio 29 de março e teve a participação de alguns secretários e também do líder do governo na Câmara. O prefeito deixou claro que o plano de carreira implantado pela gestão anterior foi um cheque sem fundo. Um dos presentes garante que até os sindicalistas mais radicais entenderam o momento difícil que vive a prefeitura por causa crise econômica. Mas nada foi decidido.
Lembram quando Requião só falava de Jaime Lerner e sempre mal, isso mesmo que o assunto fosse jogo de sinuca.
Aquela postura era um pesadelo inacabado na mente do Requião.
Bem, ele fez escola, o Greca , conversa vai conversa vem sempre tem um pitaco contra a gestão anterior.
Neste caso do funcionalismo e principalmente dos professores ele esquece do que falou e prometeu em campanha. ( lembram: “precisamos cuidar do nosso IPMC e ICS”, isso para uma senhorinha na rua.)
Esse seu esquecimento despertado pela realidade mostra que quando se candidatou não sabia o que estava fazendo e muito menos procurou falar, propor coisas da realidade que estamos vivendo. Então aquela frase ” se não sabe fazer, deixa que eu faço” já nasceu morta, pois não vai cumprir um terço do que prometeu, com ou sem ajuste, com ou sem ajuda do governo coisa que ainda não veio. Cadê os remédios que seriam comprados, e olha que já estamos no final do 3º mês…. e dai?
A Administração deveria sofrer um choque de gestão, alguém já fez a conta de quanto o estado reduziu a folha de pagamento, só com a transferência para o quadro da prefeitura. E se trata do alto escalão.
Quando no tal choque deveria como disse: fazer mais com menos, no entanto, isto se inverteu está fazendo menos com mais recursos, o Beto está sendo “amiguinho.”
O Greca é vitrine, e pagará caro, se os seus subordinados não corresponderem ao momento critico e as exigências para manter o mínimo necessário.
O lixo, que em outros lugares é matéria prima, iremos pagar um reajuste, quando deveria ser receita, virar energia, adubo, e parte reciclar. Mas, a prefeitura o estado o poder público tem de atender interesses próprios e depois o coletivo. Quer morar em Curitiba, não é de graça, tem um preço.