De Giba, um leitor
Os homens são todos iguais.
Têm a insensibilidade de uma glacial manada de mamutes.
Não entendem a suavidade das mulheres.
Nem quando o destino maneiro de um único homem coloca no seu caminho três bancos próximos ao mar.
O banco do luar que tudo ilumina, o banco da praça que recebe o trem, e o banco da moeda que o alerta de como ser.
Este homem tem que ser outro homem.
Atabalhoadamente agiu como um touro em uma loja de cristais.
Agora tem que ser diferente.
Demonstrar agir como uma mulher.
Deixar a invencibilidade e a busca de vitórias lá fora.
Ser um guerreiro na rua e uma gueixa dentro de casa vestida de lenhador.
Entender que conquista de uma mulher é um ato de não apenas querer um troféu é estabelecer na cabeça Que cuidar de uma flor branca não é arrancá-la da terra e colocar no vaso.
É muito mais: deixar onde está e molhar diariamente.
E quando o doloroso e pesado trabalho de reconquistar a liberdade for feito, nada de vangloriar.
Só entender que a liberdade tem um destino.
A liberdade pode ser do tipo comum.
Do tipo cá estou disponível no mercado. Posso tudo. Quero todas.
Não, não. Está não é a liberdade verdadeira.
Verdadeira é aquela entregue a uma sensível mulher que apenas poda, com sabedoria, a flor branca, eliminando os ramos e folhas mortas.
Tudo em nome relacionamento.
E como reconhecer esta mulher?
Fácil. Fácil.
Apenas olhar para seu magnético sorriso.
Claro que é difícil identificar o sorriso verdadeiro.
É preciso sensibilidade para identificar sua mensagem.
Identificar e sacar o tempo de chegada.
O tempo de partida pode não existir.
Depende da sensibilidade do homem.
A minha liberdade passou para as suas mãos.
Tenha a certeza de que saberá cuidar muito bem dela.
Como faz como sua própria liberdade.