José Andreguetto, presidente da Urbs, garante: “Passagem não sobe até março de 2018”. Parece piada pronta – e de muito mau gosto. Precisava dizer isso? Com a ninguenzada empalada com o preço de 4 Grecas e 25 Gulins imposto pela administração do chefe dele, e o país atravessando a pior recessão dos últimos tempos, com desemprego em massa, a grana ficando cada vez menor que o mês, e o país à deriva, seria melhor ficar quieto em vez de tentar fazer uma frase de efeito para amenizar o pepino da queda de braço entre motoristas/cobradores e patrões, cujo líder, dono de 70% das empresas e cuja família domina o setor há seis décadas, se encontrou com o prefeito no Country Clube dois dias depois de a borduna descer sob o lombo de quem paga a conta toda disso tudo. Expressionante!
A passagem irá subir mais uma vez este ano. Como agora a URBS inventou mais um subsídio, que será a diferença do VR, vão alegar que a passagem precisará subir para substituir a frota. Essa decisão da prefeitura de bancar a diferença do VR foi um tiro no pé, agora outras categorias que prestam serviço para o município também poderão fazer a mesma chantagem.
Tá difícil de acreditar nessa informação do congelamento da passagem até abril de 2028, pois há um histórico de atitudes que a prefeitura vem tomando que fazem a gente ficar com um pé atrás.
Vejamos: Não tem recurso pra nada, isso é o que informa o Prefeito. Então a partir disso precisou recompor o Fundo de Urbanização, daí aumentou a passagem do transporte.
Não tem recursos para pagar fornecedores, daí começou uma espécie de leilão para pagamento de contas, só que atingi este leilão os pequenos fornecedores.
Claro que os grandes fornecedores também devem receber e assim até então foram 5 premiados, ICI, Veículos, Alimentação escolar, Lixo, Limpeza e conservação , isso sem contar com o pessoal do transporte que foram agraciados pelo aumento da passagem do ônibus.
Bem isso deixou de fora os pequenos fornecedores .
Agora o mais interessante é que com esse ajuste fiscal que o Município quer aprovar, e vai aprovar, pois tem maioria na Câmara, não estão levando em conta que o IPMC e ICS ficam de fora de “benesses” , não que não seja necessário um ajuste, mas a situação é no mínimo duvidosa. Vejam; O Fundo previdenciário hoje deve ter perto de 2,3 bilhões, que é mais ou menos como um fundo de reserva de um condomínio, uma garantia futura.
Diante disso há notícias que o IPMC deveria o montante de 2 bi ao Município. Será que ninguém tem a curiosidade de perguntar como é que isso está?
Claro que ao termos a notícia que a Prefeitura irá se apropriar, (tipo Estado fez com a Paraná Previdência), de parte desse fundo, causa estranheza.
Isso tudo deveria ser melhor esclarecido aos funcionários, quer da ativa como aposentados e pensionistas, pois aos da ativa ficam no fio da navalha para ter seus proventos futuros na mão do tesouro sem um possível lastro do Fundo Previdenciário, isto serve para o poder municipal, como patronal não disponha d vontade e obrigação de cumprir com suas obrigações, como repassar a parte devida pelo patrão que hoje importa em 22% do montante da folha de ativos e inativos, fora aquilo que é contribuição do funcionário com a seguridade social que importa em 11%
Claro, e esclareço que essas colocações são dúvidas que parece não ter atingido os funcionários
Creio que seria conveniente que fossem levantadas as dúvidas e não “retóricas terroristas” de que não haverá condições de pagamento dos proventos do aposentados.
Neste particular, cabe aos representantes dos funcionários, SISMUC e SISMAC , bem como a AAP, indagar quer ao prefeito e seus assessores, uma vez que a maioria destes não são da prefeitura, e aos vereadores, mesmo que a chamada “base” esteja em maioria