A ascensão de João Doria, prefeito de São Paulo, na preferência dos eleitores para a disputa presidencial no ano que vem, comprova que, mesmo com a dificuldade do pão para a ninguenzada, a classe média e a turma que manda do andar de cima fazem força para convencê-la de que nada melhor que um palhaço (no pior sentido da palavra) para animar o circo do Bananão. Se bobear, em 2018 a disputa fica entre esse tal e o deputado federal Jair Bolsonaro, que pauta sua atuação aspergindo perdigotos escalafobéticos de reacionário aloprado – um capitão da reserva do Exército que, ao defender torturadores fardados que atuaram durante a ditadura militar, apenas ajuda a aumentar a mancha da nobre instituição das Forças Armadas. Ah, sim, por fora corre Lula da Silva, o que sempre esteve na ilha da inocência e honestidade sem saber de nada, sem ver que estava cercado de escroques  e que fez de um poste descompensado a sucessora para abrir caminho para seu retorno. Não deu certo, porque a política de distribuir migalhas para os pobres, quebrando a economia do país, fez ascender outro absurdo, Michel Temer, que era vice e apoiava os petistas até ver a hora de estufar o peito e tomar conta da esbórnia, derrubando a “presidenta” Dilma, com a ajuda dos outros que estavam ao lado dela no governo e um pedaço exercido. Temer, que abre a boca para continuar o besteirol da antecessora, pode ser definido pela imagem que mostra ao aparecer nas solenidades. Não, as mãos paradas, não. Essas, no movimentar ininterrupto significam, em essência, que ele está se lixando para quem está vendo ou ouvindo. É o peito. Estufado. De pombo. Só falta dar umas voltinhas diante dos microfones como fazem a ave macho antes dos constantes acasalamentos. Ele chegou lá e já mostrou o que é. O que vem por aí talvez seja pior.