19:21O balanço das mortes em confrontos policiais

O Ministério Público do Paraná informa:

Em 2016, 264 pessoas morreram em confrontos com policiais no Paraná. O levantamento é do Ministério Público do Paraná, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate do Crime Organizado (Gaeco), e é realizado com base em levantamentos junto às polícias Militar e Civil e a Guarda Municipal. No mesmo período, a Polícia Militar registrou a morte de 22 policiais em confronto armado – tanto em horário de serviço quanto fora.

O acompanhamento é realizado pelo Gaeco e tem o objetivo de assegurar a correta apuração das mortes pelas Promotorias de Justiça de todo o Estado. Em 2015, foram 247 mortes de civis registradas, 240 delas em fatos envolvendo policiais militares.

Números – Das 264 mortes registradas em 2016, 253 foram em confronto com a Polícia Militar (149 no primeiro semestre e 104 no segundo). Oito mortes decorreram de enfrentamento com a Polícia Civil e três com guardas municipais (duas em Curitiba e uma em Londrina).

A cidade de Curitiba é a que mais teve registros, com 71 pessoas mortas, seguida de Londrina, que teve 17 ocorrências. A Região Metropolitana de Curitiba responde por 122 mortes, quase a metade de todos os registros. 


Estratégia nacional – O controle estatístico das mortes em confrontos policiais pelo Gaeco faz parte de estratégia de atuação do MP-PR com o objetivo de contribuir para diminuir a letalidade das abordagens e confrontos policiais. As iniciativas do Ministério Público já foram discutidas com representantes da Secretaria de Estado da Segurança Pública, da Polícia Civil, da Polícia Militar e da Polícia Técnica. 

Além disso, a exemplo dos demais MPs do Brasil, o Ministério Público do Paraná aderiu ao programa nacional “O MP no enfrentamento à morte decorrente de intervenção policial”, instituído pelo Conselho Nacional do Ministério Público, por meio da Comissão do Sistema Prisional, Controle Externo da Atividade Policial e Segurança. O objetivo da iniciativa do CNMP é assegurar a correta apuração das mortes de civis em confrontos com policiais e guardas municipais, garantindo que toda ação do Estado que resulte em morte seja investigada. 

Uma ideia sobre “O balanço das mortes em confrontos policiais

  1. fresdrico

    Esqueceram de se reunir com os representantes dos marginais para negociar e acertar que eles reajam menos e atirem menos nos agentes do estado

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