O repórter Euclides Lucas Garcia, do jornal Gazeta do Povo, revela que o governo do Paraná pagou R$ 870 mil em 2014 para que um helicóptero à disposição de Beto Richa ficasse no chão. Quem laçou tal coisa foi o Tribunal de Contas do Paraná. Segundo a explicação oficial, o contrato deste tipo de serviço estipula o pagamento de um mínimo de horas por mês, caso o contratado voe ou não – e que isso é normal. Como não voou a turma do Palácio que tem de responder a tais coisas poderia aproveitar e dizer que naquele ano o chefe do Executivo não precisava da aeronave, pois estava “voando baixo”. Para quem não lembra, foi o último ano do primeiro mandato onde o Paraná parecia estar nas nuvens, como os 70% de aprovação de Richa. Aí, foi só ser sacramentada a reeleição, e os pacotes econômicos despencaram na cabeça de quase todo mundo. Quase, porque o contrato para o “avião de rosca” (como dizem os catarinenses) ficar aguardando o passageiro ilustre continuou sem ser afetado.