Raul Jungmann, ministro da Defesa, disse que os militares não podem ser comparados aos profissionais de outras categorias em relação ao regime previdenciário. Hummmmmmmm. Para o ministro, os fardados não têm um sistema previdenciário, mas um de proteção, “uma vez que se trata de uma carreira de risco”. Ok, mas será que o sábio concorda que a maioria dos que não integram as forças armadas correm risco desde a hora que nascem aqui no Bananão? E que depois que se aposentam camelando durante décadas não têm dinheiro nem para comprar o remédio para aliviar a artrose? E que precisam padecer nas filas do SUS para morrer antes de serem atendidos?
Um dos principais problemas de Pindorama parece ser este, o de não conseguirmos superar esta Síndrome, a dos Mais Iguais, uns são sempre mais iguais que a maioria de nós, os não tão iguais. Ainda estamos presos à Síndrome da Carteirada, coisa mais velha do que andar para frente. Os milicos por serem pagos para fazer o que fazem , porque não o fazem de graça, se acham mais iguais que os demais brasileiros, os menos iguais, aí não precisam se pautar pela Previdência que paga as aposentadorias e pensões dos menos iguais. Será que a tal “Reforma da Previdência” vai conseguir nos tirar deste impasse mais do que centenário?
Não dá pra comparar um militar com um servidor público ou com um empregado da iniciativa privada.
Militar não tem direito a FGTS, adicional noturno, de periculosidade, insalubridade, hora extra, sindicato, greve.
Quanto à liberdade individual, não tem residência permanente, podendo ser transferido a qualquer tempo para qualquer local do país. Não pode usar a roupa que quer, escolher como quer cortar o cabelo ou se apresentar com a barba por fazer. Obedece a um rígido código de disciplina.
Situações distintas merecem tratamentos distintos.
Eles não tem todos os direitos com disse o nobre acima, porém não foram obrigados a seguir carreira logo são submetidos às regras pq escolheram esta profissão!!!!!!