por Claudio Henrique de Castro
Sobre os recentes episódios envolvendo poderosos no planalto central ou no Alvorada, lembramos algumas frases que podem ter sido ditas em conversas pouco republicanas:
“Aos amigos tudo, aos inimigos os rigores da lei;
Aos inimigos os rigores da lei, aos amigos a jurisprudência;
Botando de lado os entretantos e partindo pros finalmentes;
Na vida só não há jeito para a morte;
Quem tem padrinho, não morre pagão;
Quem você pensa que é, hein?;
Todos são iguais perante a lei, mas a lei não é igual diante de todos;
Uma alternativa;
Uma saída melhor;
Você sabe com quem está falando?;
E a explicação das frases:
“Na tensão entre a hegemonia do jeitinho e a burocracia, a Administração desenvolve as possibilidades de: dar e negar, vetar ou consentir, deferir ou indeferir, ser ágil ou procrastinar, entre o sim e não, há de se encontrar uma saída, uma solução, um jeito, onde as regras não são favoráveis, em síntese, onde o formalismo indefere o jeitinho defere, de forma socialmente desenvolvida e construída.” (CASTRO, C.H. O Jeitinho no Direito Administrativo Brasileiro, p. 55)
Em resumo: “Brigam os compadres – e as comadres descobrem as verdades;”