Rogério Distéfano
REGINA FLÁVIA NAVES FREIRE MAIA. Conhecem? Se não, há tempo. É uma celebridade no Facebook, meio caminho andado. Somos amigos bissextos, aquilo de um dia no casamento, outro no guardamento. Também opostos, ela petista, eu golpista. No mais, no essencial, estamos de acordo: mineira, ela aprecia a Milagre de Minas, cachaça de nossa afinidade eletiva com o messias do ABC; é irmã de Fátima Freire, a bela atriz que nos encantou nos anos 1970; e last but not least, é mulher do colunista Celso Nascimento. Melhor para ele.
Uma doce e suave criatura, nem por isso entibiou e esmoreceu no combate ao impiche de Dilma. Fez do Facebook sua trincheira. Distante nesse ponto de Celso, um liberal progressista das antigas. Ele na coluna, ela no Face, admiráveis no respeito à zona de não beligerância traçada pelo amor que proclamam aos quatro ventos facebuquianos (criando constrangimento para casais consolidados, acomodados, indiferentes à imperativa e diária renovação dos votos de amor). Também estive no bivaque adversário ao de Regina. Agora não mais.
Nesta semana Regina postou no Face, naquele português de mineirinha educada na Suíça, que Michel Temer começa a obter o que Dilma, mesmo Lula, não conseguiram: a unanimidade. Antes do impiche era metade dos brasileiros contra, metade a favor. Esperava-se que Temer mantivesse os apoios de sua metade. Mas o que vem fazendo (por todos, os casos Geddel Vieira Lima e a anistia para o caixa dois) rapidamente começa a unir golpelas e mortadistas contra ele, na unanimidade que Regina vaticina. Discordar dela, quem há de?
Ela até pode ser petista, pecado venial ante o DNA de Newton Freire Maia.
Regina Flávia:
Feliz é quem tem ideias para mudar de ideia.
Grande abraço!
Solda