Do jeito que veio
Projeto Capoeira Criança forma crianças da rede municipal de Curitiba e realiza batismo neste sábado
Um capoeirista e uma historiadora levaram a sensibilização do corpo e da mente através da capoeira para crianças de escolas municipais de Curitiba durante o ano de 2016. Rodrigo Fonseca é mestre de capoeira e há 15 anos trabalha no ensino desta arte que une movimento, música e ritmo. Por acreditar na capoeira para a formação cultural e emocional das crianças desenvolveu junto com sua companheira Lilliany Rodriguez, um projeto que durante um ano levou a capoeira para três escolas do município, como atividade extra curricular, desenvolvida a partir de uma perspectiva pedagógica, em que as crianças ao adentrarem neste universo com seus instrumentos, músicas, ritmos, símbolos e rituais são convidados a fortalecer suas potencialidades cognitivas, afetivas, sócio culturais e estéticas que influenciam na formação de suas identidades culturais. Neste sábado, como conclusão do projeto, a primeira turma será batizada, com a participação dos pais.
“Num momento em que a tecnologia fala mais alto, é preciso fazer com que as crianças reaprendam a brincar, respeitar e usar o corpo para que o mesmo traga mais saúde, concentração e principalmente o lúdico. Sentir mais prazer brincando com o corpo do que dedilhando um tablet. Este é o principal objetivo”, explica Rodrigo.
Segundo os criadores do projeto, a capoeira não é praticada nas escolas municipais, com exceção de entradas de projetos como este.
“ Percebemos ao longo do ano que as crianças cresceram muito e aprenderam a cooperação e ter alegria brincando com o corpo!” O projeto aprovado pela Lei Municipal de Incentivo a Cultura e com patrocínio do Banco do Brasil, atendeu ao todo 100 crianças. O primeiro batismo acontece na Escola Municipal Nice Braga, neste sábado, às 10h da manhã. E a segunda turma será batizada no dia 03 de dezembro na Escola Nely Almeida, no mesmo horário. Nos dois momentos haverá uma exposição dos fotos com o percurso das crianças no ano de 2016.
Como continuidade do projeto, há a previsão do lançamento de um livro com relatos desta experiência e fotos das práticas feitas pelas crianças. Tanto a publicação do livro como a produção do projeto tem a contribuição da Editora e Gestora Cultural Máquina de Escrever.
Serviço:
Dia 19/11 às 10 horas no Cmei Nice Braga
R. Bocaiúva, 351 – Santa Quiteria,
Dia 03/12 no Cmei Nely Almeida.
Rua Dr. Reynaldo Machado, 291 – Rebouças