A barafunda criada pelo governo com o anúncio da possibilidade de se suspender o reajuste dos funcionários públicos, optando pelo pagamento apenas das promoções e progressões, é típica de quem joga a coisa no ar para ver o que acontece. Explicar de forma simples e direta é algo ainda não se aprendeu. Pode ser estratégia? Pode. Mas até agora isso não deu certo. O problema é de caixa. Ponto. Suspender não é cortar. Ponto. Do jeito que a coisa foi colocada, a mobilização dos funcionários novamente será grande e, se bobear, a praça em frente ao Palácio Iguaçu e Assembleia Legislativa será tomada no dia da votação da mensagem pelos deputados estaduais- sem contar o estrago que pode fazer a greve que já está sendo alardeada. Se isso acontecer, é bom não esquecer o que aconteceu no ano passado, quando as bombas e os tiros de borracha, além de alvejar os manifestantes, feriram gravemente a imagem política de Beto Richa. A conferir.
Mal explicado e, mais uma vez, mal posto. Cumprir a lei e os compromissos públicos é dever de probidade do governante. Ponto. Qualquer outra tergiversação é enganosa. Dá para pensar (mais uma vez) que o governador não sabe para onde vai. São quase 70 meses de gestão e não se pode indicar nenhuma obra ou serviço público que a justifique. ao contrário, a marca está sendo a da incompetência generalizada, do compadrio, da legião de comissionados e da estrondosa corrupção posta à luz do dia pelo Gaeco, pois o governante não sabia que estava acontecendo … Quantos “pacotaços” já apresentou para cobrir sua incompetência na gestão proba do erário público e quantos ainda apresentará para gaudio da sua “bancada do camburão” ? Isso é governar?