Nair de Teffé
Rogério Distéfano
O que é o que é
“Democracia é isso” – Lula sobre o resultado das eleições. Será que ele irá nos contar o que é justiça depois sentir o peso da vara do juiz Sérgio Moro?
Sapos em extinção
Os EUA lamentam a morte do último remanescente de uma espécie de sapo, o Ecnomiohyla rabborum. No Brasil, luta para sobreviver o Rufo barbatus petensis, único exemplar do sapo barbudo.
PSA de moleque
PSA de moleque
Sete filhos depois, 72 anos, Mick Jagger volta a ser pai. A próstata desse cara é um rolling stone, a pedra que rola.
Coisa mais amorosa
MARCELA TEMER falou no auditório do Planalto, transmitida pelas redes de comunicação. Dicção perfeita, levíssimo sotaque paulistano, articulação vocal admirável, só um excessivo menear e virar da cabeça, resultado da inexperiência temperada pelo treinamento intensivo. Vestidinho simples, azul e branco, lembrando vagamente aquelas primas que nós cinquentões adorávamos na juventude. Voz maviosa, como diria Michel Temer.
Na república do golpe sumiram as companheiras barulhentas, suadas, descabeladas, mal ajambradas e barraqueiras – estava pronto para mais um mal aquela coisa, mas seria política e sexualmente incorreto. Poucos homens públicos se dão conta que a mulher é fundamental na vida política. Já entre as mulheres, só Gleisi Hoffmann pratica a tese equivalente, do homem fundamental. Esqueci Rafael Greca, que gosta igual da mulher e das antiguidades.
Faz tempo, e ponha cem anos nisso, que não temos primeira-dama bem amada, bem tratada, elegante, bonita. Pelas minhas contas a única foi Nair de Teffé, pintora e artista, invejada pelas mulheres e admirada pelos intelectuais e políticos que recebia em sua casa. Primeira-dama em segundas núpcias do presidente Hermes da Fonseca (o oitavo, entre 1910-1914). Os muito Marisa que me perdoem, mas Marcela é fundamental.