Do Analista dos Planaltos
Depois de tantas análises aqui publicadas e algumas poucas reclamações isoladas de inconsoláveis vivandeiras requiônicas , chegamos finalmente à verdade definitiva dos números deste pleito.
Acacianamente vamos a elas sem subjetividade alguma , constatando que:
Além dos que já foram eleitos e dos que ainda disputarão o segundo turno, casos de Greca e Ney Leprevost, existem vencedores e vencidos a destacar entre os apoiadores.
Pela ordem e pelo número de vitórias nas principais cidades no Paraná, gostem ou não , estão o governador Beto Richa, o ministro Ricardo Barros e a esposa , a vice Cida Borghetti, e o secretário Ratinho, fatos extraídos das listas, e não ilações.
Também muitos partidos e deputados ampliaram significativamente suas bases .
Segund , entre os maiores perdedores estão o PMDB e o PT, pela ausência nas principais cidades do estado e perda de capilaridade e representatividade, como apontou o frio placar do TRE.
Last but not least , ou seja, por último mas não menos importante – para desconsolo dos apaniguados em gabinetes da família, perdem o venerando Senador Roberto Requião e seu filho Mauricio , o eleitoralmente desastrado Requião Filho.
Aqui não se trata de antipatia ou ojeriza, sentimentos comuns à maioria dos eleitores em relação ao citado Senador, pois campeão de rejeição .
Trata-se sim de resultados pois as urnas implacavelmente conduziram o Requiãozinho a um vexatório quinto lugar para prefeito de Curitiba, atrás da principiante Maria Victoria ( aliás uma estrela que nasce) e em empate técnico com o moribundo PT, na faixa dos cinco por cento de votos.
Também ficou na escala de um dígito do bem intencionado Reitor Moreira, anteriormente vítima do mesmo PMDB em Curitiba , episódio que citamos como exemplo do desastre anunciado.
É resultado humilhante para o ex- governador de tres mandatos , nascido em Curitiba onde foi prefeito e é o presidente atual do PMDB, que se desmancha como um castelo de areia .
Fatos , não juízo de valor.
Requião colou sua imagem e nome àdo filho, foi a debates e comícios, interferiu em tudo e repetitivamente apelou e pediu votos exaustivamente nas redes sociais – pai e filho eram um só.
Resultado:
Recebeu um rotundo não como nas tentativas anteriores com outros candidatos para a prefeitura.
Agora certamente achará culpados, incapaz que é de fazer uma vez só autocrítica.
Mas não foi só o filho a sofrer o vexame; também o sobrinho candidato preferencial da legenda ficou entre os últimos do partido , que ninguém elegeu a não ser quem isoladamente o usou para concorrer pela igreja.
São resultados que iremos continuar comentando e que já apontam como prévia quem se credencia para as eleições majoritárias de 2018 ,certamente não os vencidos de 2016.
Sobre Gustavo Fruet, excelente deputado , perdeu para si mesmo , para a gestão e com forte colaboração e esforços de toda a equipe de secretários .