O Estado é a autoridade, a dominação e o poder organizados das classes proprietárias sobre as massas… a negação mais flagrante, mais crítica e mais completa da humanidade. Ele abala a solidariedade universal entre todos os seres humanos da Terra e associa alguns deles unicamente para a finalidade de destruir, dominar e escravizar todos os demais.
… Não há horror, crueldade, sacrilégio ou perjúrio, não há impostura, transação infame, ladroagem cínica, pilhagem descarada ou traição vergonhosa que não tenham sido ou não sejam diariamente perpetrados por representantes dos Estados, sem qualquer outro pretexto que não estas palavras elásticas, muito convenientes, mas tão terríveis: “por razões de Estado
O “Estado” é uma aberração consentida por todas as sociedades tidas como “civilizadas”. Mas sociedades não tidas como “civilizadas” também praticavam este mal, vejam-se os exemplos de sociedades como a maia e a asteca, lá o “Estado” era representado pelo dono do poder associado com os donos das “mágicas”, interpretadores das vontades do deus da época. Fico nestes dois exemplos porque estou com preguiça de me alongar no cometário.