Lula, o Messias de Garanhuns, disse que tirou 36 milhões de brasileiros da miséria, criou 22 milhões de empregos e colocou milhões na classe média – mas não revelou o que fez com o restante da população brasileira. Depois de concluído o trabalho, foi descansar, tomar umas e outras, e entregou a coisa a Dilma Rousseff, que não tinha ‘carta’ de motorista e só aprendeu a andar de bicicleta depois das pedaladas. Os milhões que se beneficiaram do milagre lulista viram tudo desaparecer, como se tivessem acordado de um sonho lindo; agora estão num mato sem cachorro, como a maioria dos brasileiros que sempre pagam a conta. Outros, os poderosos da equipe que ajudaram o torneiro mecânico, empurravam o carro dele e tornaram-se amigos dos donos do dinheiro (pela causa justa acordar gigante adormecido, salve, salve), estão na cadeia por um capricho da natureza e, claro, perseguição dos meninos concursados da Justiça, do Ministério Público e da Polícia Federal, provavelmente porque estes nunca construíram e pilotaram um carrinho de rolimã. Ao que parece, essa piazada estava se preparando para estudar e aplicar o que está definido na tal Constituição, nos códigos civil e criminal, que sempre existiram, mas eram classificados como obras de ficção científica pelos donos do poder – isso desde que alguém gritou alguma coisa lá no passado.