por JamurJr.
Um filósofo inglês disse certa vez que o homem passa a vida toda perseguindo duas coisas: poder e admiração. Hoje estamos vivendo um das épocas mais agitadas no mundo das celebridades. Perece que as pessoas acordaram de um sono onde sonharam que virar celebridade e ser admirado é tudo. Olhando o comportamento das que ganham alguma notoriedade, observa-se que a busca pelo título de celebridade é enorme. Uma mocinha que cozinha na televisão afirma que comeu a própria placenta. Celebridades que foram fabricadas por marqueteiros na telinha fazem isso: dizem coisas absurdas para se tornar centro de atenções. A primeira dama aparece na imprensa revelando dúvidas sobre sua atuação, ou aproveitamento, dentro do governo. Como dizia um caboclo daqui, o Boca de Caçapa: “Essa coisa de primeira dama, que não ganhou voto e que nem sempre tem conhecimento das coisas, querer cargo para alcançar o status de celebridade precisa acabar”. Sem dúvida, quem quer ser celebridade não pode ficar preso em atitudes certinhas, virtudes tradicionais etc. Vale tudo para ser notado. O craque de futebol, conhecido mundialmente, ao término do jogo, se lança nos braços dos torcedores e dá um presente a alguém carente. Tudo pela fotografia que vai sair no jornal. A moça morena, bonita, sem muito, ou quase nenhum talento, aparece nos meios de comunicação denunciando discriminação. Outras denunciam assedio de qualquer coisa. Não se sabe até quando isso vai permanecer, se tem prazo de validade e vai acabar. Até lá, aguenta minha gente, que ninguém é eterno. Todos passam, inclusive as celebridades.
Gostei mesmo foi da declaração, assaz espirituosa do caboclo Boca de Caçapa, o cara é bastante articulado para ser um simples caboclo. Se é que é caboclo mesmo.