Era escatológico. Não sabe quando começou a se interessar pela coisa, mas lembra de ter sido abduzido, feito puxa-saco de político, quando leu o famoso conto de Rubem Fonseca, aquele onde um casamento que afundava sem ter causa conhecida, foi salvo quando o marido, pela primeira vez na vida, viu o cocô de sua mulher boiando na privada. O não menos antológico quadro em que o humorista Ronald Golias descreveu os tipos produzidos pelo ser humano, ele revia toda semana. Se especializou no assunto, criou situações, procurou textos e romances e artigos técnicos sobre o assunto. Mas de tudo que leu, não encontrou nada a respeito sobre o que definiu como algo filosófico: “A pior merda é a que não cheira”.