Os sobrenomes dos dois principais candidatos a prefeito de Curitiba pertencem a famílias tradicionais da capital. Os repórteres, ao que consta, ainda não foram perguntar aos parentes dos concorrentes o que acham deles e dessa troca de gentilezas nesta reta final. Pode ser tudo. Pode ser nada.
Neste momento, evitar a vitória do gorducho é um dever patriótico.
Em nome de tudo o que ainda subsiste de bom na humanidade: um cara com esse histórico, esse discurso, essas propostas e essas alianças não pode vencer. Tenha dó da gente, Zé.
Maria Victória ontem, mostrando a família, não citou o finado avô, o finado Silvio Barros, deputado federal, prefeito de Maringá de 73 a 76. Sem dúvida, o nome de peso. Perdeu o voto de mitos outros velhinhos.
Realmente, depois de mais de 300 anos Curitiba ainda é uma cidade de donos, este é filho daquele e bisneto daqueloutro que, lá no tempo em se amarravam cachorros com linguiça já eram donos da cidade. Aí nos salões daquele clube chique discutem amenidades, enquanto bebericam aquele scotch 18 anos. E nós pobres, pobres comuns nos batendo aqui do lado de fora a espera de que a cidade só troque de dono.