por Janio de Freitas
O juiz Sergio Moro proclamou sua competência –no sentido de poder, direito– para julgar Lula e outros por obstrução à Justiça, em especial à sua Lava Jato, na pretendida e frustrada nomeação do ex-presidente para o ministério de Dilma. Ninguém duvida, Deus nos livre, da competência reconhecida ao jovem juiz para mandar prender, engaiolar pelo tempo que quiser, acusar do que queira, julgar, condenar, dar liberdade a criminosos delatores, seja quem for o seu alvo. Competência a que o Supremo Tribunal Federal se curva mais uma vez, autorizando o inquérito contra Lula e Dilma.
Já que seria fútil lembrar outros respeitos devidos, talvez se possa ao menos mencionar um respeito modesto e, ainda por cima, desvalorizado. É o respeito à palavra, a essa pecinha generosa da linguagem em que nos desentendemos.
Dilma e Lula não fizeram e não tentaram fazer obstrução à Justiça, nem sequer à Lava Jato. Obstruir, aplicada ao caso, seria obstar impedimentos, totais ou parciais, efêmeros ou definitivos, à efetivação de procedimentos judiciais. Mas ministros não desfrutam de imunidade. Por lei, bem entendido, que não faltam outros caminhos –estes, fora do alcance de Lula, Dilma e qualquer petista.
Se nomeado ministro, inquéritos e possíveis julgamentos de Lula não seriam evitados nem sustados em seu decorrer. Apenas subiriam de instância no Judiciário, passando a tramitar no Supremo Tribunal Federal. Não mais na mesa, nas gavetas e nas celas do juiz Sergio Moro em sua primeira instância.
Para cima ou, como no mensalão do PSDB mineiro, para baixo, a mudança de instância é um direito das defesas, muito comum. E procedimento previsto nas normas dos processos em geral. Atribuir obstrução a Dilma e Lula por ato que mudaria a instância de eventual processo é, para dizer o mínimo, alegação sem fundamento. Inverídica.
A menos que as palavras e seu sentido também já estejam na competência do juiz Sergio Moro.
*Publicado na Folha de S.Paulo
Adoro estes editoriais da Foice, tanto o injustiçado 51 quanto a quase já era presidanta são ambos vítimas da sanha do juiz Sérgio Moro. Se o juiz estivesse tão errado assim porquê o STF não avoca para si todos os processos que envolvem a dupla de perseguidos e injustiçados? A maioria do STF é composta de juízes escolhidos a dedo tanto pelo 51 quanto pela querida presidanta e, assim mesmo estes juízes decidem contra a dupla, que gente mais ingrata é esta. Mas sobre isto a Foice se cala, porquê será?
O cara escrever uma M** dessa e passar-se por ignorante, é um direito dele. Agora, querer que os que o leem acreditem nas suas palavras (como ele mesmo disse) á fazer muito pouco caso da inteligência alheia.
Só para esclarecer, a obstrução, por óbvio, não deu-se na desastrada nomeação para o ministério, mas sim – e claramente – no episódio que envolveu o confesso Delcídio do Amaral, ignorante!
Esse jornalista parece mesmo seguir a filosofia do seu guru Lula. Dizia esse que depois que se mente uma vez tem que passar a vida inteira mentindo. Assim o jornalista, quer justificar o já injustificável, só porque escreveu isso antes …
Também quero um dose disso que o Jânio de Freitas tomou para escrever essa matéria.
Resumindo: juiz que apita para um só lado, quando todos os times obedeceram na eleição e no comportamento (no governo ou fora dele), as mesmas regras (certas ou erradas), esse juiz tem time e tem lado (e tem partido; e tem interesses, inconfessáveis). Em nosso país, esse juiz tem nome: “Juiz Ladrão”. E “um dia a casa cai”… Até mesmo a da CBF e as de outros Fs…
Jânio de Freitas é desonesto. Um canalha que encontra espaço na mídia que o admira e respeita. Meus pêsames Zebeto.
Impressionante! Que fim de feira para um jornalista caricato e melancólico. Ser esquerdista é isto!
A “nomeação” de LuizInáciodaSilvaLula para o ministério da Casa Civil derruba essa patacoada do Jânio de Freitas. Vá pescar, Jânio, vá…
ridiculo!
Cunha manda no Brasil. Tenho medo do Dr. Moro “estancar a sangria” pois estão na LAMA o consórcio PT/PMDB/PP e agora, surge o Chanceler Serra com R$ 23.000.000,00 …